Durante muitos anos, as alterações climáticas tiveram consequências concretas. Os episódios de grandes fenómenos climáticos ocorrem, no máximo, de dois em dois anos, como as cheias. Cada território da Europa é diferente, mas todos têm o mesmo problema: uma enorme consequência económica, assim como impacto nas populações após uma catástrofe natural, criando uma grande crise social. Por conseguinte, o problema reside na falta de informação preventiva dos cidadãos ou na falta de gestão quando o evento ocorre. Assim, quisemos juntar-nos, solicitados pelas populações e atores locais, com todas as nossas diferenças e complementaridades, para criar uma verdadeira inovação educativa para colmatar estas lacunas. De facto, a prevenção dos riscos, a gestão e a resiliência dos territórios face às catástrofes dizem respeito às competências dos parceiros europeus para preparar a população europeia sem alarmismos.

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O projeto foi organizado em torno de três objetivos principais:

 

Criar uma campanha de formação e apoio aos agentes educativos para os sensibilizar para os riscos naturais. Dar aos profissionais de educação acesso a formação sobre riscos naturais através de uma plataforma, um MOOC ou de mapeamento.

 

Desenvolver ferramentas didáticas inovadoras que combinem temas interdisciplinares para ensinar as crianças sobre os riscos naturais. O resultado deste objetivo é a comunicação online de uma lista de ferramentas já existentes e a criação de novas ferramentas direcionadas aos jovens. Para além disso, é necessário partilhar o conhecimento com todos através de uma brochura para envolver os cidadãos europeus.

 

Promover a compreensão dos desafios climáticos locais e reforçar o papel das comunidades locais na prevenção dos riscos através do ensino e da educação de jovens e adultos. O resultado deste objetivo é a criação de uma rede de peritos e professores. A dada altura, o projeto tem o objetivo de contribuir para uma série de conferências e workshops sobre a gestão dos riscos naturais nas escolas, a fim de prevenir um desastre. O alvo principal são os professores, em particular os professores do ensino primário e, mais tarde, os professores do ensino secundário. Os demais profissionais da educação podem participar no projeto. Por exemplo, diretores de escolas, institutos, universidades, colégios ou outras estruturas. Os coletivos, associações ou autoridades locais competentes em matéria de educação podem também ser visadas.